(Sem revisão)
Para aquele que ainda não votou do OP Digital na edição 2011, tem até domingo (11/12) as 23:59 para escolher nove obras das 36 propostas pela Prefeitura de Belo Horizonte. O morador de Belo Horizonte pode escolher votando no site: opdigital2011.pbh.gov.br uma obra por regional. Para votar é necessário o título de eleitor e seguir as instruções que aparecem no site.
Segundo noticia veiculada hoje,10/11, pela manhã no Jornal da Rádio Itatiaia 59 mil votos foram computados no OP Digital deste ano. A obra com maior votação recebeu mais de 3.500 votos (Av. Basílio da Gama do bairro Tupi da regional Norte - foto: Marcos Silva), seguida por regional Barreiro e Venda Nova.
Com a totalização dos votos no domingo, na segunda feira será possível saber quais as obras a população escolheu como prioridade das regionais. O próximo passo, após a divulgação oficial da PBH, será a contratação e elaborar o projeto executivo das obras vencedoras com o acompanhamento por parte da população.
OP versão inovada
Orçamento Participativo teve o seu embrião como Propar durante a gestão do ex-prefeito Pmenta da Veiga e sucessor Eduardo Azeredo (ambos do PSDB). Na época as obras eram indicadas pelos gabinetes dos vereadores que recebiam a demandas das lideranças comunitárias. O bairro Tupi teve várias ruas asfaltadas por indicação do ex-vereador Ziza Valadares (aquele mesmo que foi deputado federal e presidente do galo).
Depois com a eleição de Patruz Ananias (PT) o Propar passou – em 1993 - por inovação e teve o nome de Orçamento Participativo (OP) tendo como base o modelo o programa usado na prefeitura petista de Porto Alegre. As obras passaram ser escolhidas pela população nos OP's regionais. Desta forma a relação de confiança das comunidades que aproximaram do poder executivo municipal. Por traz disto houve um viés politico do PT que aproximou das populações de periferia. Na garupa
vieram outros programas na gestão Célio de Castro e Fernando Pimentel, como Vila Viva entre outros.
Com a criação do OP Digital, foi um salto envolvendo a tecnologia usando a Internet, embora houve desconfianças no processo. Este ano houve a parceria do PBH com TRE-MG que colocou o banco de dados dos eleitores para ter o maios controle no processo.
Por Marcos Silva
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